O início da aula foi todo um exercício de concentração para não me escangalhar a rir. A professora / instrutora / mestre do equilíbrio-corpo-e-mente assim que entrou em modo "aula" parecia uma locutora de rádio local: pôs a voz grave e anasalada e começou um relato de futebol. Aliás, um relato em slow motion sobre a posição do corpo. Qualquer coisa como:
«Sintam o glúteo esquerdo tocar no tapete, e o glúteo direito tocar no tapete, e o pé direito sobre o pé esquerdo. Sintam a força gravitacional da terra puxar os vossos joelhos para o chão» E por aí fora numa velocidade estranha e irreproduzível por qualquer ser humano normal.
E eu no meio disto? Eu, que não consigo estar sossegada, tive de estar cinco minutos sentada, de olhos fechados, a conter-me para não rir. Passei o tempo todo a pensar em gatinhos mortos e coisas tristes, mas, por qualquer motivo, pensar nestas coisas não estava a ajudar. Mórbido.
O resto da aula foi um estica e enrola e toca com a ponta do nariz no joelho e... leva a mão esquerda à lombar direita. Leva a mão esquerda? Eu não distingo esquerda de direita. Tentar perceber qual era a mão certa e ainda descobrir onde era a lombar... Muito complexo para mim.
No fim da aula, como diz quem me "arrastou" até lá: "sentia todos os músculos do corpo, sem ter libertado uma gota de suor". Só ficou a faltar a parte do relaxamento que ainda não dei conta.
Pela amostra, nunca vou passar muito daqui |
4 comentários:
pode ser que o ioga nao seja para ti
mas ao menos experimentaste e pensaste em gatinhos mortos lol
Acho que vou dar uma oportunidade a pilates... é capaz de ser mais por aí. E stretch, claro!
Que mórbido.. a ideia é sair com uma boa sensação dessas aulas. Praias e águas de côco, não? :) Eu pessoalmente prefiro pilates, tens que experimentar, pode ser que gostes mais!
Pois é Carol, acho que tive uma má experiência. Vou dar uma nova oportunidade a este tipo de coisas (mas se calhar não ao yoga lol)
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