02/08/2013

Fomos treinar com o Nelson Évora

Aconselha-se o uso de um babete na leitura deste post.

Não sei por onde começar. Se pelo porte atlético e os abs perfeitamente definidos. Se pelo equipamento rigorosamente a condizer, mas com ar de quem tirou qualquer-coisa-do-armário. Se pelo sorriso acompanhado pela pergunta constante "está tudo bem?". Se pelo ritmo R&B a "dançar" enquanto explicava os alongamentos. Nunca uma aula gerou tanto suspiro. (E nunca vi uma aula tão a abarrotar de meninas). Sabem aquele mantra de 'a dor é sexy'? Com ele ganha todo outro significado.

Agora que já falei do protagonista da história, o instrutor, comecemos pelo princípio: hoje decidi ir treinar com a LaLu ao ginásio dela e a B. acompanhou-nos, claro! Chegámos uns três minutos atrasadas à aula - o suficiente para já só haver lugar na primeira fila.

E aqui começa a parte em que eu sou ridícula. Imaginem que, na primeira fila, está uma pessoa que é ultra descoordenada, que o instrutor-bons-nas-horas já é distracção suficiente, e acrescentem a isto um "agora com a perna esquerda" e NÃO HÁ NINGUÉM À MINHA FRENTE para eu olhar e poder perceber qual é de facto a esquerda. Entre perceber o exercício, escolher o que ia ser a minha perna esquerda daquela vez e fazer a coisa... Imaginam? As pessoas atrás de mim - se conseguiram tirar os olhos do instrutor - devem ter tido uma aula divertida.

E a segunda parte com graça: fazer uma aula com a LaLu. Estávamos em pontas opostas e, no princípio confesso que só me preocupei em tentar acompanhar a coisa, mas a meio começam as... pranchas. Olho para o lado e só vejo a LaLu, de quatro, a olhar para o instrutor-que-valhe-me-deus com ar de o-que-é-que-se-passa-aqui? E foi como se estivéssemos no liceu outra vez. Desatei a rir-me, a força abdominal foi para o Burkina Faso e sabotei completamente toda aquela parte da aula.

Eu e a B. saímos de lá a dizer que já tínhamos programa para a próxima sexta, tudo só e apenas pela companhia da LaLu, claro.

Ok. Não era o Nelson Évora, mas era parecido.